Os homens costumam cultivar vícios e não pensam muito nas consequências. O tabagismo é, sem dúvida, um dos piores vícios e custou muito até que fosse possível proibir propagandas de cigarros nas mídias, especialmente na televisão, e obrigar as indústrias fabricantes a alertarem os usuários do fumo contra os perigos dele (isso na própria embalagem do produto).
Essa demora foi resultado da popularidade do cigarro, o quanto ele era enraizado na vida de milhares e milhares de pessoas — e, naturalmente, isso era rentável para muitas empresas.
O tabagismo é prejudicial a todo o organismo. De um modo especial, ele afeta a saúde sexual masculina e, por isso, é melhor abolir o vício que curtir suas consequências. Saiba mais sobre o assunto, lendo o post!
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A disfunção erétil e o tabagismo
Certamente, a disfunção erétil é o “Bicho Papão” que a maioria dos homens teme. O tabagismo pode contribuir para o desenvolvimento desse problema. Ele é, efetivamente, um fator de risco, pois tende a entupir veias e artérias, dificultando assim o fluxo sanguíneo, inclusive na região peniana.
Quando o hábito de fumar está relacionado a outros fatores, os riscos de disfunção erétil são maiores ainda. Esses outros fatores incluem, por exemplo, diabetes e hipertensão, bem como o consumo de drogas.
O fumo contribui para causar lesões ateroscleróticas nas artérias que levam o sangue ao membro masculino. Os efeitos tóxicos da nicotina também provocam problemas no endotélio vascular.
Geralmente, a impotência sexual em fumantes costuma acontecer antecipadamente — cerca de 10 anos antes que em homens que não fumam.
A infertilidade
Outro efeito negativo do tabagismo sobre a saúde sexual masculina é a infertilidade. O uso de cigarro pode interferir na função reprodutiva do homem, comprometendo a qualidade do sêmen, a fecundidade e a fertilidade. Também pode contribuir para o desenvolvimento de proles anômalas.
O fumo pode prejudicar significativamente a função dos testículos, levando o homem a produzir espermatozoides com morfologia anormal e com menos capacidade móbil (de deslocamento). O cigarro também contribui para a queda na produção de sêmen.
O baixo desempenho sexual e a baixa libido
Está claro que, comprometendo a ereção, o tabagismo compromete o desempenho sexual do homem. A chegada de sangue limpo e sua retenção nos corpos cavernosos é fundamental para uma ereção de boa qualidade. A nicotina reduz a produção de óxido nítrico, que é um auxiliar importante para reter o sangue no pênis. Como resultado, a flacidez acaba acontecendo.
A vasoconstrição (artérias mais estreitas) também cria obstáculos para que o fluxo de sangue seja fluido e saudável.
O tabagismo também ajuda a diminuir o desejo sexual. Quando a disfunção erétil acontece, é normal que a libido também caia. Sem conseguir manter a ereção, o homem vai perdendo o interesse sexual.
Ou seja, o tabagismo pode provocar um mal que leva a outro, tornando a saúde sexual masculina cada vez mais vulnerável.
A saúde sexual masculina e o tabagismo
Enfim, da mesma forma que bebida e volante não combinam, a saúde sexual masculina não combina com o tabagismo. Além dos efeitos negativos diretos que o hábito de fumar pode causar no aparelho reprodutor, ele pode gerar doenças que, de alguma forma, também vão interferir no desempenho sexual.
Por exemplo, entre 3% a 6% da fumaça inalada de um cigarro é formada por monóxido de carbono, o qual alcança os pulmões e o sangue, reduzindo a capacidade do sangue de conduzir oxigênio. As células sentem, então, dificuldades de respirar e de produzir energia. Dessa forma, o fôlego pode não ser suficiente para manter uma relação sexual saudável.
O homem fica mais vulnerável às doenças respiratórias e do coração. Essas doenças também se refletem de forma negativa na vida sexual do homem.
Como anda sua saúde sexual masculina? Costuma fumar? O que pensa sobre tabagismo e sexo? Faça seu comentário e enriqueça este post!